É como tem sido
às vezes
eu as encontro por aí
no ônibus
no trem
na rua
Elas fingem não me ver
como se nada
houvesse acontecido
É como tem sido
não fiz nada de errado
nada que eu julgue errado
Mofo em bares
cinzeiros transbordam
agonia não passa
E penso
em quem
será a próxima
desconhecida
o próximo
butinaço
Não estou
fazendo drama
É como tem sido.
o realismo dos teus poemas me abre o apetite
ResponderExcluirgosto pra cassete!
bjão