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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Orgias e idiossincrasias

Estão todos bem arranjados
acho que é o meu vício manjado
que está sendo levado
em consideração.

Minha idiossincrasia
estou bêbado
e sem pontaria.

Nessa putaria,
gritos e relâmpagos.

Loucos.
Suja sinfonia.

Sincronia

Não adianta
meu pau
não levanta.

Bebi demais
mas posso te chupar
gosto de teus ais.

Não adianta
talvez amanhã.

Gosto de ti
assim molhada
assim tarada.

E, pela manhã,
prometo,
urraremos
como animais.

E juntos diremos:-CHEGA!
Em perfeita sincronia.

Puta

jurei não chupar teu cu
prometi rosas amarelas

cadela!

agora estou chupando
teu rabo
e as rosas
que se fodam

agora estou dentro de ti
mas amanhã
outro estará.

e mesmo assim
continuo
cochichando
em
teu
ouvido:
-te amo!

Fluidos Corporais

No quarto
tu fica de quatro
e me atraco
em ti.

É cedo
tu fica com medo
e me atrevo
ali.

Tu fica confusa
Mas o suor salgado
A saliva, a lambida
São maiores.

E temos problemas
Mas nossos corpos siameses
Atirados, arranhados
São maiores que tudo.

(e entre tantos e tantos ais
nós trocamos nossos fluidos corporais).

Pinça

Fiz bem-me-quer
E mal-me-quer
Com teus pentelhos.
(e agora que sobrou só um
eu me perdi na conta
e esqueci onde tinha parado)

Sono reparador

Tu finge que goza
Eu finjo que foi bom
Trocamos algumas palavras
Fingimos que acreditamos um no outro
Então dormimos
E isso fazemos bem.

Os fogos e os teus artifícios

Noite de ano-novo
anunciando mais um fim.

Que tal tu, pegando fogo,
em cima de mim?

terça-feira, 15 de maio de 2012

Enquanto tu dorme


Hotel barato
baratas no banheiro
Bato umas duas
ou três punhetas
Com o cheiro
da tua buceta
Deixado em minhas
coxas e pau e bolas.

Lusco-fusco

Levanto tua saia
puxo a calcinha pro lado
e meto fundo.

Não grite!
Silêncio!

Os vizinhos podem achar
que se trata de estupro.

Mas é só a falta de amor
que desta forma eu supro.

Um outro tipo de jato que também te leva ao céu


quase lá,
ainda não.
seguro.
tranco.
começamos
de novo.
tranco.
e depois
de um bom tempo nisso
despejo tudo, deixo fluir mesmo
como que guardado há séculos
ou acumulado por milênios,
o gozo.

Vão-se os corpos, ficam as calcinhas


-Vou ter que largar-
disse ela.
Pelo menos essa avisou, penso
E a levo até a estação
Volto pra casa
e durmo mais um pouco
Elas nunca voltam
Nunca ligam.

À noite me masturbo
numa calcinha que outra
E saio pra rua
procurando inutilmente
o amor
numa buceta
mal lavada
qualquer.

Preparações

Caminha
felinamente
de salto alto.

Lânguida
Lépida.

Seu vestido cai
Meu pau sobe.

Ela prepara o incêndio
e desfaz o coque.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Butinaço

Durante o abraço
aliso tua bunda
das roupas me desfaço

Durante o compasso
tateio o buraco
e eis que te traço

Entramos no espaço
e depois da fodança
depois do cansaço

Depois da lambança
tu me rouba um pedaço
me acerta uma lança
e me dá um butinaço.