quando poderei visitá-la de novo,
eu pergunto
sei lá, ela me diz
e me preparo
para nunca mais vê-la
talvez diga que não está
quando eu ligar
pedindo-a que desça
para abrir o portão do prédio
talvez esteja com outro cara
talvez nem atenda
provavelmente voltarei para casa
com um fardo de cervejas na mochila
pesando mais do que deveria
e verei casais saudáveís
dentro do trem
desejarei matar a todos
com sangue no olho
sem amor
fechando cortinas
apagando todas as luzes
beberei todo o fardo de cervejas sozinho
me preparando
para nunca mais vê-la.
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